miercuri, 17 iulie 2013

NA LIRA DO DRAMA GREGO DEZ DRACMAS DE SONHOS LIMPAM O ESCUDO DO GUERREIRO DE SANGUE E DE MAUS OLHADOS EM SONHOS PESADOS QUE SÃO PESADELOS DE UNS E AMANHÃS CANTANTES PARA AS FALANGES ESPARTANAS EM MARCHA RÁPIDA

Balada da Per dicção
en fado Alexandrino
cum allah din en tesão
permanente o menino


Perdição
Esta coligação quer quer você a deseje
Fiel
ao fel
quer uma babel que a beije
do seu corpo O peso
preso
ao escudo
teso
neste entrudo
Seus irmãos sobre a cabeça
da nação
em aventais a pedir meça
essa noção
de que a nação só começa
quando a cabeça se arremessa
à multidão

qual cabeça?
qual nação?
qual multidão?
não interessa
num jogo d’azares
ou numa nação de pesares
o blasfemo é perseguido
e o crente pelas crenças vãs
cai vencido
entre panelas, tachos e sertãs
por febres malsãs
se tens desdéns ao continente
à europa que te mente
não vivas descontente
e leva a tua semente
fria ou ardente
para a terra que a todos desterra
ide prá américa morrer na guerra
em que os filhos sem capital
morrem por amor do avental
no olho que tudo vê
em notas de verde alagadas
o vero crente em tudo crê
e as notas do infiel vê infamadas